Jubileu - O cónego monsenhor Joaquim Cupertino

O cónego monsenhor Joaquim Cupertino completa no próximo dia 14 deste mês 60 anos de sacerdócio, dedicados na sua maior parte à vida militar, sobretudo na assistência espiritual junto dos homens que combatiam pela nação nas antigas colónias.

Foi ordenado na basílica Nossa Senhora do Rosário de Fátima por D. Francisco Rendeiro, então bispo do Algarve, em 14 de julho de 1957, tendo sido enviado pelo então bispo diocesano para Roma, para se licenciar em Direito Canónico, na Universidade Gregoriana, que frequentou durante dois anos.
De regresso ao Algarve foi nomeado em 1959 vice-reitor do Seminário algarvio, função que desempenhou durante seis anos.
Ao  aproximava a idade da reforma e que tinha sido nomeado reitor do Seminário do Algarve, o patriarca de Lisboa, percebendo a sua saída do patriarcado, pediu ao papa São João Paulo II a sua nomeação de prelado de honra de sua santidade, passando a ter a designação de monsenhor.
Ao cabo de um ano, D. Ernesto Costa, que era também presidente da Comissão Episcopal das Missões, preferiu nomear monsenhor Joaquim Cupertino como diretor nacional das Obras Missionárias Pontifícias, função que foi autorizado a desempenhar pelo então Chefe de Estado-maior das Forças Armadas, Soares Carneiro. Apesar de ser por cinco anos, acabou por estar 12 anos nas Obras Missionárias Pontifícias como diretor nacional.
Em 1987, por provisão de D. Ernesto Costa, foi nomeado cónego do Cabido da Sé de Faro. Em 1994 foi nomeado juiz do Tribunal diocesano do Algarve, por um período de seis anos. Em 2000 foi nomeado juiz do Tribunal Patriarcal de Lisboa e do Tribunal Interdiocesano de Évora, Beja e Algarve, função que ainda desempenha.
De regresso ao Algarve, D. Manuel Madureira Dias, então bispo do Algarve, nomeou-o, no final do mesmo ano, diretor diocesano das Obras Missionárias Pontifícias, assistente do Renovamento Carismático Católico e diretor diocesano do Apostolado de Oração.
 O cónego Joaquim Cupertino colabora com a paróquia matriz de Portimão e, nos últimos tempos, tem estado também a apoiar o vicariato da Pedra Mourinha daquela cidade.
O sacerdote, que completará 88 anos no próximo mês, garante em jeito de balanço que “tem valido a pena”. “Quando a gente trabalha para Deus ele recompensa mais do que a gente pensa”, sustenta.
Para assinalar os 60 anos da ordenação sacerdotal será celebrada uma eucaristia de ação de graças no próximo dia 14 deste mês, às 19h, na igreja matriz de Portimão, presidida pelo bispo do Algarve.
(In folha do Domingo)
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